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Imaginem rios que se querem
e se esperem presos pelo cheiro
se arrastem tortos pelo mundo
afagando o leito em desespero...
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Imaginem rios que se gostem
e se encostem longos de desejo
e se encontrem prontos de ternuras
e misturem cada vez mais beijo
e se deixem em êxtase de espuma
troquem águas, algas, mágoas, peixes...
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Altair de Oliveira
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