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com a mão aquele canto do quadro
onde um amarelo arde
me queimaria nele
ou teria manchado para sempre de delírio
a ponta dos dedos.
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Ferreira Gullar
Ferreira Gullar
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Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
5 comentários:
Muito, muito sensível e belo.
Beijinho, amiga
A imagem só deu o bilho ao belíssimo texto.
abraços
Hugo
Linda poesia, Florzinha!
Bjs.
Esse poema é mesmo uma pintura!
Belíssima a tua escolha, como sempre!
Beijo, Flor!
O amarelo é cor de fogo, queima e aquece... lindos versos, Flor, parabéns pela escolha e pela imagem que o ilustrou!
Bjs.
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