.
.
Silêncio, eis a tarefa de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(talvez ninguém em plenitude)
o grau de solidão necessária
ao saber auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge guardião do
inextricável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural,
recolhimento
saber
sensualidade e aceitação.
.
Artur da Távola
.
Silêncio, eis a tarefa de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(talvez ninguém em plenitude)
o grau de solidão necessária
ao saber auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge guardião do
inextricável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural,
recolhimento
saber
sensualidade e aceitação.
.
Artur da Távola
.
4 comentários:
Flor,
A música "Como o machado", do Lô Borges diz:
"Aprendi a ser como o meu gato
Que descansa com os olhos abertos"
Os gatos deveriam ter o direito de ir e vir. Entrar e sair de nossas casas quando bem entendessem. Eles são uns dos poucos que carregam mistérios e sabem guardar segredos.
Beijos!
Alcides
Maravilha de poema!!! Os gatos sim...guardiães do silêncio, e tantas coisas mais....
Jinhos
Alcides, esse gato do silêncio é
sinuoso, anda com patas de veludo tem olhar sempre atento, e estranhamente é mudo.
Beijos!
Maria Clarinda,
Que delícia é a tua visita, mais ainda teu comentário!
Os gatos, guardiões de tudo: especialmente da liberdade. Saem à hora que lhes convém, deitam-se onde querem, comem o que gostam, gozam de nossa hospitalidade e das nossas carícias quando lhes agradam, mas recusam-nas quando se irritam.
Em troca, oferecem-nos a sua beleza e a sua graça.
Beijinhos e volte sempre!
Postar um comentário