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Ouço o som do vento
Que balança as folhas
Em suave acalento
De eternas noites.
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Ouço o vento farsante
Que balança os sonhos
Do humilde andante
De eternas tardes.
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Ouço o som do vento
Que murmura meus passos
Nos rastros de lamento
De eterno caminhar.
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Ouço o vento farsante
Que sussurra segredos
Ao coração errante
De eterno amar.
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Sonia de Fátima Machado Silva
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