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Almas ansiosas, trêmulas, inquietas,
fugitivas abelhas delicadas
das colméias de luz das alvoradas,
Almas de melancólicos poetas.
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Que dor fatal e que emoções secretas
vos tornam sempre assim desconsoladas,
Na pungência de todas as espadas,
Na dolência de todos os ascetas?
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Nessa esfera em que andais, sempre indecisa,
Que tormento cruel vos nirvaniza,
Que agonias titânicas são estas?
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Por que não vindes, almas imprevistas,
Para a missão das límpidas conquistas
E das augustas, imortais promessas?
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Cruz e Sousa
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2 comentários:
Adorei este POEMA e a musica que lhe serve de fundo!
"...Porque não vindes, almas imprevistas..."
MUITO LINDO
Parabéns FLOR
Bjs
G:J:
Oi, Gaspar.
Gosto muito do simbolismo em Cruz e Souza... a musicalidade, o espiritualismo. Um poeta que marcou época.
Beijos!
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