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Esculpida em silêncio,
sentada e sábia,
fita o horizonte da mágoa.
Ao seu lado, o mar murmura
as sílabas
do ocaso.
Ó beleza antiga e súbita:
sobre o seu ombro
o instante se debruça,
iluminado.
Adriano Espínola
Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)