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O tilintar da palavra
A dor de febre matutina
O corpo todo batendo
Te anuncia, poesia ladina!
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A compostura do gozo
Toma minh'alma cativa
Treme a cadência do pouso
Te anima, poesia viva!
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Num constante cio de verbos
Da vontade que é lasciva
Detive a lambida secreta,
Onde geme o fio da rima...
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Zé Alberto Silveira
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