Fotografia de Ted Watson
Não saberei nada da minha vida,
obscuro monótono sangue.
Não saberei quem eu amava, quem amo,
agora que curvado, reduzido aos meus membros,
no ruinoso vento de março
enumero os males dos dias decifrados.
Já voa a flor magra
dos ramos. E eu espero
a paciência de seu voo irrevogável.
obscuro monótono sangue.
Não saberei quem eu amava, quem amo,
agora que curvado, reduzido aos meus membros,
no ruinoso vento de março
enumero os males dos dias decifrados.
Já voa a flor magra
dos ramos. E eu espero
a paciência de seu voo irrevogável.
Salvatore Quasimodo
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